A central de trabalhadores Aliança Sindical Independente (ASI) da Venezuela divulgou em suas redes sociais nesta terça-feira (20) um comunicado alarmante onde denúncia práticas de perseguição política e violações dos direitos trabalhistas por parte de instituições estatais venezuelanas controladas pelo regime de Nicolás Maduro.
Conforme o comunicado, desde as eleições presidenciais de 28 de julho, quando o chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela reelegeu de forma fraudulenta o ditador Maduro, houve uma intensificação das demissões sem justa causa, aposentadorias compulsórias e renúncias forçadas de servidores públicos e dirigentes sindicais que manifestaram sua oposição ao regime chavista.
A denúncia da ASI aponta que essas ações estão sendo realizadas sem o devido procedimento legal e sem garantir o direito à defesa dos servidores. O comunicado detalha que tais medidas são contrárias aos princípios estabelecidos na Constituição da Venezuela e nas convenções internacionais, que asseguram os direitos dos trabalhadores.
Conforme disse a ASI em seu comunicado, o regime chavista tem demitido os servidores por motivações inteiramente políticas. No documento, a Aliança Sindical também critica a ausência de medidas efetivas para combater a violência e o assédio contra os servidores públicos no ambiente de trabalho, que, segundo a organização, agravam ainda mais a crise enfrentada pelos trabalhadores venezuelanos.
A central sindical exige em seu comunicado que o Estado venezuelano interrompa todas as formas de perseguição política e agressões contra trabalhadores e dirigentes sindicais, tanto no setor público quanto no privado.
Dívidas, calote, queda nas vendas: como o vício em bets virou ameaça à economia do país
Moraes exige arrependimento e predição de “condutas futuras” para soltar Daniel Silveira
Grau de investimento, o novo sonho de Lula e Haddad
Brasil e China falham em obter consenso em reunião sobre plano de paz pró-Rússia
Deixe sua opinião