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Tren de Aragua

Maior gangue da Venezuela se infiltra em grandes cidades dos EUA para expandir o crime organizado

O encarregado de negócios da Embaixada dos EUA na Colômbia, Francisco L. Palmieri: o Tren de Aragua está presentes em diversos países da América do Sul e agora amplia suas atividades para o Norte (Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda)

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Após expandir suas atividades criminosas pela América do Sul, o Tren de Aragua, a maior gangue formada na Venezuela, virou uma ameaça em pelo menos 16 estados americanos, segundo informações do Departamento de Segurança Interna dos EUA.

Desde o ano passado, autoridades do país já estavam em alerta devido ao envolvimento de membros da facção em crimes cometidos pelo país. Cidades como Nova York, Miami e Los Angeles são alguns dos principais centros de atuação da gangue, que aproveita as ondas de migração em massa para se infiltrar e cometer crimes como roubos, fraudes financeiras e tráfico de pessoas e armas, canalizando assim receita para suas operações em outras partes do continente.

Bases operacionais da organização criminosa já foram identificadas em locais menos esperados, como os estados de Montana, Wyoming e Tennessee, revelando uma alarmante capacidade de expansão e adaptação dos membros do Tren de Aragua, que tem desafiado as autoridades do país.

Segundo o jornal New York Post, os estados onde a facção venezuelana possui suas principais bases são Califórnia, Flórida, Nova York, Texas, Geórgia e Colorado. No entanto, foi a presença da gangue em Washington DC e Virgínia que aumentou as preocupações do governo americano, visto que coincide com o crescimento da população de imigrantes venezuelanos nessas regiões.

Em agosto do ano passado, três pessoas investigadas como membros do Tren de Aragua foram presas no condado de Fairfax enquanto tentavam roubar mercadorias de uma loja. As autoridades identificaram que os detidos tinham tatuagens conhecidas da gangue e estavam em posse de identidades venezuelanas falsas.

De acordo com a imprensa americana, em cidades maiores, como Nova York, o grupo criminoso está ligado ao tráfico de mulheres estrangeiras, forçadas à prostituição em zonas nobres e de maior apelo turístico. A mesma denúncia foi feita no Tennessee.

Segundo o New York Post, a chegada de membros de gangues ao país foi facilitada por uma série de falhas no sistema de segurança do governo de Joe Biden na fronteira.

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