Quatro integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) morreram hoje no Afeganistão, em explosões nas regiões norte e sul do país, segundo informações da força internacional.
Um dos mortos era americano, e a nacionalidade dos demais não foi informada. Com essas perdas, subiu para 46 o número de militares estrangeiros mortos no Afeganistão, de acordo com um levantamento da agência de notícias Associated Press. O período é de tensão principalmente para os Estados Unidos, que tiveram 66 baixas em julho, o pior mês para as forças americanas no Afeganistão desde a invasão em 2001.
Ontem, quatro soldados dos Estados Unidos morreram em combates no leste e no sul do país. Os combates se intensificaram, em meio ao aumento do contingente de tropas estrangeiras que enfrentam o Taleban para cerca de 120 mil soldados, entre eles mais de 78 mil americanos. As tropas estrangeiras estão travando combates no sul e nas montanhas do leste do país, onde os insurgentes se estabeleceram. Além disso, os milicianos atacam em zonas do norte e do oeste do país, onde anteriormente eles não eram muito ativos.
Enquanto isso, o presidente afegão, Hamid Karzai, defendeu sua decisão de dissolver as companhias privadas de segurança que operam no país, afirmando que elas minam a polícia e o Exército e contribuem para a corrupção. Karzai ordenou na semana passada que as companhias afegãs e estrangeiras de segurança parem de operar até o fim do ano, apesar das preocupações americanas de que o prazo curto possa trazer riscos para os projetos de desenvolvimento protegidos por esses guardas privados.
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