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Com cartazes e rosas de plástico, cerca de 1.500 pessoas segundo estimativa dos organizadores fizeram nesta quarta-feira (7), em São Paulo, um protesto contra a ofensiva de Israel sobre a Faixa de Gaza. Os manifestantes seguiram um trio elétrico, que tocava a música da vitória e da resistência palestina, pelas ruas do Brás bairro da área central da capital paulista que concentra grande número de comerciantes palestinos e árabes. Em alguns momentos do público, o comércio da região chegou a fechar as portas.

"Quero deixar claro que não somos inimigos dos judeus. Eles são nossos amigos e está passeata não é contra eles, mas sim contra o assassinato dos nossos irmãos palestinos", afirmou o presidente da Federação das Entidades Árabes de São Paulo (Fearab), Eduardo Elias. Os manifestantes acusaram Israel de ser um estado assassino.

Com palavras de apoio ao Hamas, os palestinos prometeram fazer mais atos públicos como o desta quarta. O próximo está marcado para sexta-feira (9) s 14h, no vão livre do Masp, em São Paulo, quando farão uma "sapatada" contra Israel, em alusão ao jornalista que atirou um sapato no presidente americano George Bush, no Iraque. Os manifestantes também elogiaram a atitude do presidente venezuelano Hugo Chavez por ter expulsado do país um representante do governo israelense.

"Manifestações como esta sensibilizam e informam as pessoas sobre o que realmente está acontecendo em Gaza", disse a assessora da presidência da Federação de Entidades Árabes da América (Fearab), Claude Fahd Hajjar. "Estamos compadecidos com a situação dos nossos irmãos, que sofrem com os ataques."

Segundo o presidente da União dos Estudantes Mulçumanos no Brasil, Alli Ahmad Majdoud, muitos brasileiros têm raízes nos estados árabes. "A luta deles é a nossa luta, porque todos temos o direito de viver em paz." Para ele, os protestos são importantes para sensibilizar as autoridades brasileiras: "Eles podem nos representar, dialogando com as autoridades de outros países."

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