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Manifestantes usavam máscaras de Guy Fawkes, que conspirou para tentar matar um rei da Grã-Bretanha em 1605 e se tornou símbolo dos protestos anticapitalistas pelo mundo | REUTERS/Bobby Yip
Manifestantes usavam máscaras de Guy Fawkes, que conspirou para tentar matar um rei da Grã-Bretanha em 1605 e se tornou símbolo dos protestos anticapitalistas pelo mundo| Foto: REUTERS/Bobby Yip

Manifestantes pró-democracia de Hong Kong entraram em confronto com a polícia no bairro densamente povoado de Mong Kok na madrugada desta quinta-feira, numa escalada de tensão em um dos três locais restantes de protestos pela primeira vez em mais de duas semanas.

Dezenas de policiais equipados com cacetetes e escudos avançaram para o local onde cententas de manifestantes estavam reunidos, e houve confrontos a partir de 2h (horário local) no bairro que se tornou o centro das cenas de violência nas ruas.

Mais de 30 pessoas usando máscaras de Guy Fawkes, que conspirou para tentar matar um rei da Grã-Bretanha em 1605 e que se tornou símbolo dos protestos anticapitalistas pelo mundo, juntaram-se aos manifestantes que exigem maior democracia na ex-colônia britânica.

Os manifestantes, liderados por estudantes, exigem do Partido Comunista chinês que cumpra a promessa de conceder democracia plena à cidade, que retornou ao domínio de Pequim em 1997.

Em agosto, Pequim ofereceu ao povo de Hong Kong a oportunidade de eleger seu próprio líder em 2017, mas disse que apenas dois ou três candidatos poderiam concorrer depois de receberem o aval de um comitê formado principalmente por apoiadores de Pequim.

Os estudantes esperam levar seu protesto aos governantes do Partido Comunista em Pequim, e espera-se que anunciem detalhes de seu novo plano de batalha nesta quinta-feira.

Manifestantes bloqueiam há mais de um mês as principais ruas dos bairros mais importantes econômica e politicamente de Hong Kong.

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