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Demandas sociais

Marcha pede ao governo paraguaio agilidade nos programas sociais

Assunção foi palco de pelo menos uma dúzia de protestos de diversas organizações que exigem implementações de programas sociais

Centenas de sem-teto e indígenas marcharam nesta segunda-feira (1) na capital do Paraguai para exigir agilidade do governo na implementação de programas sociais orientados à compra de terras e à construção de moradias, informou a mídia local.

No último mês, Assunção foi palco de pelo menos uma dúzia de protestos de diversas organizações que pedem ao governo, no poder desde 15 de agosto, que cumpra a promessa de priorizar demandas sociais e a luta contra a pobreza, que atinge quase 40 por cento da população.

Mais de mil pessoas de organizações de sem-teto marcharam para pedir a implementação de programas destinados à legalização das dezenas de assentamentos próximos à capital, onde vivem em casas precárias e sem serviços básicos após a ocupação dos terrenos.

"O povo quer resultados. Lamentavelmente, aqui existe muita preguiça, funcionários que vão 4 ou 5 vezes aos assentamentos supostamente para fazer censos, ganham extras, e não fazem nada", disse o dirigente Blas Vera a uma rádio local.

Grupos de sem-teto realizaram vários protestos nas últimas semanas e conseguiram uma mesa de diálogo com o presidente Fernando Lugo, que se comprometeu a atender seus pedidos. Mesmo assim, consideram que o governo não atua com rapidez.

Em outro protesto, cerca de uma centena de indígenas bloqueou temporariamente uma avenida lateral à residência do presidente para pedir a compra de terras para as comunidades nativas, que representam em torno de 1 por cento da população paraguaia.

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