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Membros da Marinha dos Estados Unidos também deram apoio às buscas por sobreviventes na Argentina | PABLO VILLAGRA/AFP
Membros da Marinha dos Estados Unidos também deram apoio às buscas por sobreviventes na Argentina| Foto: PABLO VILLAGRA/AFP

A Marinha da Argentina comunicou nesta quinta-feira (30) que parou de procurar por sobreviventes do submarino San Juan, desaparecido há 15 dias, mas ressaltou que uma operação multinacional continuará procurando pela embarcação.

As esperanças de encontrar sobreviventes já estavam baixas, pois especialistas disseram que a tripulação só teria oxigênio suficiente para 7 a 10 dias se o submarino permanecesse intacto. Segundo a Marinha, uma explosão foi detectada perto do horário e local onde o submarino fez contato pela última vez, no dia 15 de novembro.

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De acordo com o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, a missão de resgate "se estendeu por mais que o dobro do que é estimado". "Nós tivemos 28 navios, nove aeronaves, 4 mil pessoas envolvidas e apoio de 18 países. Apesar da magnitude desses esforços, nós não conseguimos encontrar o submarino", disse Balbi.

Alguns parentes dos membros da tripulação caíram em prantos após receberem a notícia.

"Eu não entendo essa decisão arbitrária e injustificada", disse Luis Taglipietra, pai do marujo Alejandro Tagliapietra, de 27 anos. "É cruel. Todos os dias tem um novo baque. Estou destruído".

A Marinha disse que o capitão do submarino relatou que havia entrado água no snorkel, o que fez uma das baterias da embarcação entrar em curto circuito. Mais tarde, o capitão havia entrado em contato por meio de um telefone por satélite para comunicar que o problema havia sido contido.

Algumas horas depois, uma explosão foi detectada perto do horário e local onde o submarino havia feito contato pela última vez. Um porta-voz da Marinha disse nesta semana que a explosão pode ter sido provocada por uma "concentração de hidrogênio" causada pelo problema na bateria reportado pelo capitão.

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