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A marinha francesa entregou nove supostos piratas para as forças de segurança da Somália nesta quinta-feira (23), quatro dias após capturá-los no mar e destruir suas embarcações, disseram autoridades locais.

O serviço naval francês, que tem sido o mais ativo na perseguição de piratas entre as diversas patrulhas internacionais na região, entregou os nove homens algemados no dique do porto de Bossasso, ao norte da província de Puntland.

"Estes piratas estavam em duas lanchas e planejavam sequestrar em águas da Somália. Os franceses queimaram as embarcações dos piratas e depois entraram em contato com a gente", disse Abdulqadir Muse Yusuf, ministro-assistente de Puntland, à Reuters.

"Eles estão em nossas mãos agora", acrescentou.

A pirataria na Somália, onde há umas das zonas marítimas mais movimentadas do mundo, saltou ao longo deste ano. Dezenas de sequestros resultaram em milhões de dólares como pagamentos de resgate para os piratas, além de aumentar o custo do transporte marítimo com seguro.

Em meio ao consiste apelo por uma atitude internacional, a França tem liderado a ação com operações que capturaram dezenas de piratas em duas recentes incursões para libertar reféns.

Paris e Washington têm bases militares na região, enquanto a União Européia e a aliança Otan estão enviando tripulação. A Rússia já enviou um návio de guerra para as águas da Somália.

O Programa de Alimentação Mundial (WFP, na sigla em inglês) da ONU, o principal provedor de ajuda à Somália, disse nesta quinta-feira (23) que uma fragata holandesa teria de assumir a escolta marítima de embarcações humanitárias canadenses.

"A Somália está em situação periclitante agora, e esses alimentos estão mantendo centenas de milhares longe da morte", disse o diretor do WFP na Somália, Peter Goossens.

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