O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, disse nesta quarta-feira que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está ao ponto de arruinar o país que governa com sua política econômica, e reiterou que, se eleito presidente dos EUA, não negociará com o líder cubano Raúl Castro e nem com seu irmão Fidel até que todos os prisioneiros políticos sejam libertados.
"Chávez está prestes a levar a Venezuela à cova, com suas políticas econômicas, e também com outras cosias que está fazendo. O povo da Venezuela merece algo melhor", disse McCain, em entrevista a uma rádio em Miami. Nesta quarta o candidato republicano fez campanha no bairro cubano de Little Havana.
Acompanhado pelos senadores Joe Lieberman e Mel Martínez, este último de origem cubana, McCain disse que se for eleito presidente dos EUA na próxima terça-feira pressionará o regime socialista cubano até que todos os presos políticos sejam libertados.
"Precisamos manter a pressão até que esvaziem as prisões, até que sejam feitas eleições livres e que as organizações de defesa dos direitos humanos estejam funcionando. Em breve, ajudaremos elas em todos os aspectos", disse o republicano aos ouvintes do "Show de Enrique e Joe", da estação de rádio La Kalle 98.3, da Rádio Univisión.
McCain afirmou que para os assuntos cubanos "depende" da assessoria dos congressistas republicanos Ileana Ros-Lehtinen, nascida em Cuba; Mario e Lincoln Díaz-Balart; de Martínez; e do governador da Flórida Jeb Bush, "porque eles lidam com esses assuntos todos os dias".
"Quero um tratado de livre-comércio com a Colômbia, vamos estreitar e melhorar nossas relações com a Colômbia e o México", assinalou o candidato republicano.
"O senador Obama (rival democrata de McCain) nunca esteve ao sul da fronteira (estadunidense)", atacou o republicano. As informações são da Associated Press.
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