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Jornalistas acompanham o trabalho de policiais em frente ao apartamento do Dr. Craig Spencer, contaminado com o ebola | REUTERS/Mike Segar
Jornalistas acompanham o trabalho de policiais em frente ao apartamento do Dr. Craig Spencer, contaminado com o ebola| Foto: REUTERS/Mike Segar

O médico infectado com o vírus do ebola que está internado em um hospital de Nova York teve resultado positivo no teste definitivo para verificar a existência do vírus, anunciou nesta sexta-feira o secretária de Saúde da cidade, Mary Basset.

Ela disse que o exame realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) confirma o resultado do Bellevue Hospital Center, onde o médico ficou isolado, tinha dado na quinta. A titular da Saúde local fez o anúncio durante uma entrevista coletiva junto ao prefeito de Nova York, Bill de Blasio, para informar os últimos acontecimentos sobre o primeiro caso de ebola confirmado na cidade mais populosa dos Estados Unidos.

Bill de Blasio pediu para que a calma seja mantida, e disse que o ebola é "muito difícil" de se espalhar porque não é transmitido pelo ar, "apenas em contato direto com fluidos corporais de um doente", por isso os nova-iorquinos não têm "motivos para mudar a rotina". As autoridades de Nova York tinham confirmado ontem à noite que o médico Craig Spencer, que trabalhou na Guiné nas últimas semanas, foi diagnosticado com ebola em um primeiro teste preliminar.

O prefeito detalhou que o paciente continua isolado no Hospital Bellevue e que todos os procedimentos estão sendo seguidos para este tipo de caso, por isso "não representa qualquer risco para os cidadãos". Bill de Blasio explicou também que a noiva de Spencer "neste momento, está em quarentena".

"Estamos totalmente preparados para enfrentar o ebola e os protocolos estão sendo seguidos", destacou ele, que acrescentou que as autoridades estão seguindo os passos que o médico deu antes de dar entrada no hospital.

O prefeito orientou que os cidadãos liguem para a emergência ou se dirijam a um hospital caso tenham viajado nas últimas semanas para alguns dos três países africanos mais afetados pela epidemia de ebola ou tenham febre e outros sintomas da doença.

"Não esperem para ver se irá melhor nem procurem um médico particular. O melhor a fazer é comparecer à emergência", acrescentou o prefeito, que recomendou à população a se vacinar contra a gripe porque "no começo, os sintomas são parecidos".

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