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O promotor argentino Marcelo Aguero Vera pediu ontem uma pena de oito anos para o ex-presidente Carlos Menem (1989-1999), acusado de contrabandear armas para o Equador e para a Croácia entre 1991 e 1995.

À época, os dois países estavam em guerra. A venda de armas para a Croácia estava embargada pela ONU, e a Argentina tinha se comprometido a não vender armas para o Equador por ser um dos países que mediavam o conflito.

O ex-presidente foi absolvido das acusações em 2011. Em março deste ano, a Câmara de Cassação argentina revogou a decisão e encaminhou o caso a um tribunal federal para a definição da pena.

A defesa tentou entrar com um recurso de nulidade, que não foi aceito pelo tribunal.

Como senador, Menem, 82, possui imunidade parlamentar. Se a pena for mantida, ele só poderá cumpri-la após o término de seu mandato, em 2017, ou por decisão do Senado. Devido à idade, o ex-presidente cumpriria a pena em prisão domicilar.

O promotor também pediu penas para o ministro da Defesa, Oscar Camilión, para o ex-coronel do Exército Diego Palleros e para funcionários da empresa estatal de armamentos Fabricaciones Militares.

Menem chegou ao tribunal de Comodoro Py antes do horário marcado e ouviu a audiência sentado na segunda fileira.

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