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O maior número de jornalistas mortos foi registrado no México (13), mas muitos também morreram em zonas de conflito no Afeganistão (11), no Iraque (11) e na Síria (10) | Pixabay
O maior número de jornalistas mortos foi registrado no México (13), mas muitos também morreram em zonas de conflito no Afeganistão (11), no Iraque (11) e na Síria (10)| Foto: Pixabay

Pelo menos 81 repórteres foram mortos no exercício da profissão neste ano, e a violência e o assédio contra profissionais da mídia aumentaram, disse a Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, na sigla em inglês). No relatório anual "Kill Report", a federação disse que os repórteres perderam a vida em assassinatos específicos, atentados com carros-bomba e incidentes de fogo cruzado em todo o mundo. Mais de 250 jornalistas estavam na prisão em 2017.  

O número de mortes até 29 de dezembro foi o menor em uma década, abaixo das 93 mortes registradas em 2016. O maior número de jornalistas mortos foi registrado no México (13), mas muitos também morreram em zonas de conflito no Afeganistão (11), no Iraque (11) e na Síria (10).  

O presidente da IFJ, Philippe Leruth, disse que, embora o número de mortes em 2017 "represente uma tendência de decréscimo, os níveis de violência no jornalismo continuam inaceitavelmente altos".  

Além das mortes, a IFJ advertiu que "um número sem precedentes de jornalistas estavam presos, foram forçados a fugir, que a autocensura era generalizada e que a impunidade pelos assassinatos, assédios, ataques e ameaças contra o jornalismo independente estava em níveis epidêmicos".

Com informações da Associated Press.

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