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Candidata Michelle Bachelet (de pé, à dir.) espera para votar, em Santiago, no Chile | Ivan Alvarado/Reuters
Candidata Michelle Bachelet (de pé, à dir.) espera para votar, em Santiago, no Chile| Foto: Ivan Alvarado/Reuters

Manifestação

Estudantes ocupam sede de candidata à Presidência do Chile

Ontem, após duas horas de ocupação, um grupo de jovens integrantes da Assembleia Coordenadora de Estudantes do Ensino Médio (Aces) abandonaram pacificamente a sede central da campanha da ex-mandatária e candidata Michelle Bachelet. Através das redes sociais, os jovens escreveram "neste momento, desocupamos o comando de forma pacífica". Dez minutos antes, a porta-voz do Comando de Michelle Bachelet, Javiera Blanco, tinha descartado a hipótese de despejar os estudantes que ocuparam a sede.

120 cadeiras na Câmara dos Deputados e 20 das 38 vagas no Senado seriam definidas nas eleições de ontem, no Chile. Michelle Bachelet disputará 2º turno com Evelyn Matthei.

O Chile foi às urnas ontem escolher seu novo presidente e renovar o Congresso pela primeira vez com voto não obrigatório.

Também foi inédito o número de postulantes ao Palácio de La Moneda: nove.

Até o fechamento desta edição, 83% das urnas haviam sido apuradas no Chile e a candidata Michelle Bachelet tinha mais de 46% dos votos. Com essa parcial, ela admitiu que irá disputar o segundo turno, no próximo dia 15 de dezembro.

A segunda colocada, a ex-ministra Evelyn Matthei, tem 25,12% até agora. A contagem de votos começou ontem às 18 h em Santiago (19 h em Brasília). Bachelet acompanhava a apuração no Hotel San Francisco, em Santiago, com a sua mãe, Ángela Jeria, seus três filhos e assessores mais próximos.

O pleito também decidirá os ocupantes de 120 cadeiras na Câmara dos Deputados e 20 das 38 vagas no Senado.

Bachelet votou por volta das 9 h da manhã, exatamente no mesmo horário em que o presidente Sebastián Piñera foi às urnas.

Na saída, ela tinha dito que gostaria de ganhar no primeiro turno, como tem afirmado, porque "há muito para fazer". "Mas obviamente sei que há nove candidatos e as pessoas votarão naqueles que correspondam [às suas vontades]", disse.

A candidata da aliança de centro-esquerda Nova Maioria (antiga Concertação) despontou à frente na corrida ao apresentar uma agenda com foco mais social.

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