Cinco extremistas islâmicos da Somália atacaram um dos principais hotéis da capital do país, Mogadíscio, na madrugada de domingo (1.º), deixando ao menos seis pessoas mortas e 10 feridos antes que os autores do ataque fossem mortos por forças de segurança.
O exército somali e forças da União Africana atuaram para conter o ataque, cuja autoria foi assumida pelo grupo extremistaal-Shabab. Todos os autores do atentado foram mortos, disse o comandante da polícia Ali Ahmed. Segundo ele, os homens estavam disfarçados e atacaram o hotel Sahafi enquanto alguns seguranças estavam dormindo.
Um carro bomba explodiu no portão do hotel e homens entraram atirando. Uma segunda explosão ainda ocorreu do lado de fora e suspeita-se que ela tenha sido produzida por um carro estacionado ao lado do prédio. “Mujahideen (militantes) entraram e assumiram o controle do hotel Sahafi, onde viviam os inimigos”, disse o xeque Abdiasis Abu Musab, porta-voz de operações militares do Al Shabaab.
O ataque foi similar a táticas já usadas anteriormente pelo Al Shabaab, em que o grupo detona bombas para atravessar os esquemas de segurança em torno dos alvos e depois invade o local com militantes.
O major Ahmed Nur, um policial, disse que um carro bomba foi detonado contra a entrada do hotel, sendo seguido por uma segunda explosão e de disparos, embora se desconheça a origem, acrescentaram as testemunhas citadas pela “Al Jazeera”.
Após a batalha, que durou várias horas, ele disse que os homens armados foram expulsos do hotel. “O hotel está totalmente seguro”, disse Nur.
A polícia disse que entre os mortos estão o proprietário do hotel, um parlamentar, um ex-comandante militar, um jornalista de rádio e outros civis.
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