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Os militantes do Estado Islâmico declaradamente mataram mais de 670 prisioneiros na cidade de Mossul e cometeram outros abusos horríveis no Iraque que representam crimes contra a humanidade, disse a alta comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navi Pillay. A diplomata afirmou que "violações graves dos Direitos Humanos são cometidos diariamente" pelo grupo extremista e por aliados dele na conquista agressiva de províncias no norte e no leste iraquiano. A missão da ONU no Iraque verificou relatos de um massacre de detidos na prisão de Badoush, em Mossul, em 10 de junho. Em entrevistas, 20 sobreviventes e 16 testemunhas contaram que atiradores do Estado Islâmico colocaram entre mil e 1,5 mil prisioneiros em caminhões e os levaram para uma área deserta próxima. Os atiradores gritaram insultos e ordenaram que se agachassem e abriram fogo, matando cerca de 670 prisioneiros.

Terror 2

Síria propõe coordenar ofensiva internacional contra Estado Islâmico

O governo sírio está pronto para cooperar com os esforços internacionais e regionais para combater o terrorismo, disse ontem o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moualem, referindo-se à facção radical Estado Islâmico (EI). O EI atua na Síria e no Iraque, país que vem recebendo ajuda externa para combater os radicais — especialmente dos EUA. Questionado se a Síria está disposta a cooperar com os americanos e com o Reino Unido, ele disse que seriam "bem-vindos". Porém, o ministro esclareceu que o governo sírio deve ser envolvido na coordenação de quaisquer ataques aéreos contra militantes do EI no país. A declaração vem depois que os EUA disseram haver a possibilidade de estender a luta contra o EI também em território sírio, além do iraquiano. Moualem disse que ataques aéreos por si só não seriam adequados para lidar com o EI.

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