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Bandeira mostra retratos dos 33 mineiros presos há 60 dias em minha de cobre | Ivan Alvarado / Reuters
Bandeira mostra retratos dos 33 mineiros presos há 60 dias em minha de cobre| Foto: Ivan Alvarado / Reuters

Mina San José, Chile - Os familiares dos 33 mineiros presos a 700 metros de profundidade na mina San José, no Chile, marcaram os dois meses do incidente com o soar de buzinas e sirenes, na hora exata em que ocorreu o deslizamento.

A perfuratriz T130, uma das três que cavam túneis para chegar até os mineiros e na qual se depositam as maiores esperanças para a retirada dos homens, sofreu uma nova parada na noite de segunda-feira por causa do desgaste de seu martelo, mas retomou o trabalho durante a tarde de ontem, disse o chefe de operações de resgate, André Sougarret.

Cristián Barra, chefe de gabinete do Ministério do Interior, repudiou informações divulgadas pela imprensa de que as operações estariam sendo adaptadas para coincidir com uma viagem à Europa do presidente Sebastián Piñera, inicialmente prevista para o dia 15 deste mês e agora adiada para o dia 17. Barra disse que Piñera decidirá "no momento" se vai assistir ao resgate. "Nenhuma decisão...está vinculada a uma decisão política. Aqui, o único critério que tem sido utilizado é o do bem-estar dos mineiros", disse Barra.

Não há relação com a agenda de Piñera "porque, entre outras coisa, não temos nenhuma certeza de que este resgate possa acontecer antes do dia 17", acrescentou. "O que temos feito e dito...é que de acordo com o andamento das perfurações, foi adiantado o prazo do início de novembro para a segunda quinzena de outubro e isso significa a segunda quinzena de outubro".

Ele declarou também que na sexta-feira serão iniciados "ensaios gerais" com helicópteros e carros para o dia do resgate, mas afirmou que isso não significa que ele "seja iminente.. Significa que queremos, como temos feito em cada uma das etapas, estar perfeitamente bem preparados para não cometermos erros quando o resgate ocorrer".

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