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O ministro da Defesa do Iraque alertou neste sábado (22) sobre os perigos das tropas norte-americanas se retirarem do país antes de 2011, data acordada entre os governos do Iraque e dos Estados Unidos. O acordo sofre a oposição de alguns legisladores.

O ministro da Defesa, o general Abdel Qader Jassim, disse que a retirada antes de 2011 ameaçaria as exportações iraquianas de petróleo, debilitaria as fronteiras e favoreceria espiões estrangeiros no país.

"O cronograma de retirada nos dá o tempo suficiente para completarmos nossas capacidades e nos assegura um apoio importante", declarou Jassim à imprensa, em Bagdá.

As declarações do ministro ocorrem um dia depois de milhares de seguidores de Moqtada al-Sadr, religioso xiita anti-EUA, protestarem na capital iraquiana contra o acordo. O gabinete do Iraque aprovara o texto no domingo.

O presidente do Parlamento iraquiano, Mahmoud Mashhadani, disse que a Casa votaria o texto na quarta-feira, embora alguns legisladores afirmem que a decisão pode ser adiada até depois do recesso de feriado, que começa na semana que vem.

"As portas para negociações sobre o pacto estão hoje fechadas. A votação se dará na quarta-feira", afirmou Mashhadani à Reuters.

Não só seguidores de Sadr, nas ruas e no Parlamento, se opõem ao acordo, outros grupos mostram-se contrários a alguns detalhes do texto.

O acordo de segurança vai regulamentar a presença de tropas dos Estados Unidos no Iraque, substituindo o texto das Nações Unidas, que vigora só até o fim deste ano. Os políticos do Iraque estão sob pressão para aprovar o acordo e evitar uma extensão da medida das Nações Unidas.

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