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Os ministros bolivianos não podem se comunicar "nem por celular nem pela internet", afirmou Juan Ramón Quintana, um ex-militar que é o braço-direito do presidente Evo Morales. Segundo Quintana, os membros do Gabinete estão sendo espionados pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos.

No sábado, Morales já havia afirmado que os e-mails de seus ministros estavam sendo espionados. Segundo Quintana, a informação foi passada a Morales por um presidente sul-americano durante o encontro de cúpula do Mercosul, na semana passada, em Montevidéu.

"Não podemos nos comunicar nem pelo celular nem pela internet", disse o ministro à mídia estatal. "Não apenas estamos sendo vigiados, como somos sistematicamente invadidos por estes serviços de espionagem que todos os dias impedem que nos comuniquemos livremente."

Quintana não informou quem teria revelado a espionagem. Participaram do encontro o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; da Argentina, Cristina Kirchner; do Brasil, Dilma Rousseff; e do Uruguai, José Mujica; além do próprio Morales. Na ocasião, foi decidida a reintegração do Paraguai.

A espionagem americana, revelada pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden, foi um dos temas discutidos no encontro. O bloco resolveu exigir um pedido de desculpas de Portugal, Espanha, França e Itália, que impediram o sobrevoo do avião presidencial boliviano por suspeita de que Snowden estivesse em seu interior

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