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Fundadora do Instituto Sabin de Vacinas, Heloisa Dunshee de Abranches vivia em Washington, capital americana, desde a década de 1980. Ela era viúva do microbiologista polonês Albert Bruce Sabin, que desenvolveu a vacina contra a paralisia infantil. Por causa do trabalho do marido, com quem viveu durante 25 anos, chegou a morar na Suíça e em Israel.

Entre os amigos, Heloisa era reconhecida por sua dedicação ao trabalho de Sabin, que ainda tentou criar vacinas contra o câncer. Após a morte do marido, em 1994, criou o instituto que, com sede nos Estados Unidos, leva o nome dele e financia pesquisas contra doenças infecciosas, principalmente as que atingem países africanos.

Heloisa era bacharel em Direito, mas nunca exerceu a profissão. Antes de se casar com o cientista, foi secretária da também falecida condessa Pereira Carneiro, diretora-presidente do “Jornal do Brasil”.

Há cinco anos, ela caiu de uma escada e quebrou o fêmur. Passou por uma cirurgia, mas teve complicações devido à idade avançada. Em 2012, a família decidiu instalá-la numa residência para idosos, em Washington, onde recebia atendimento especial de enfermeiros. Nos últimos meses, com o quadro de saúde agravado, os movimentos do seu corpo estavam prejudicados.

Heloisa tinha 98 anos. Ela será cremada nos Estados Unidos, e suas cinzas, colocadas ao lado dos restos mortais do marido. A viúva de Sabin deixa dois filhos, seis netos e seis bisnetos.

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