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Imagem do rinoceronte-branco do norte Sudan, último da espécie, em dezembro de 2016 | Tony Karumba/AFP
Imagem do rinoceronte-branco do norte Sudan, último da espécie, em dezembro de 2016| Foto: Tony Karumba/AFP

O último rinoceronte-branco do norte macho morreu nesta segunda-feira (19), deixando apenas duas fêmeas da subespécie. O Sudan, chamado de “gigante gentil”, morava no parque Ol Pejeta, no Quênia, e foi sacrificado depois que a dor de uma doença degenerativa o debilitou.

“Sudan estava visivelmente sofrendo, com alterações degenerativas nos músculos e ossos, além de feridas na pele”, informou Elodie Sampere, representante do Ol Pejeta.

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Para tentar preservar a subespécie, os funcionários do parque coletaram material genético de Sudan e querem implantá-lo nas duas fêmeas sobreviventes, Najin, filha de Sudan, e Fatu, sua neta.

A subespécie do rinoceronte-branco do norte está em extinção pela caça incontrolada nos séculos 18 e 19 e, recentemente, de forma clandestina para a retirada dos chifres. Sudan tinha 45 anos e, depois de ter sido levado a um zoológico na República Tcheca na década de 1970, retornou à África anos depois.

A espécie dos rinocerontes-brancos, além da subespécie “do norte” (agora com apenas dois indivíduos) engloba ainda a “do sul”, cuja população estimada é de 20 mil indivíduos, quase todos localizados na África do Sul.

Imagem do rinoceronte-branco do norte em dezembro de 2009TONY KARUMBA/AFP
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