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Um terrorista suicida pilotando uma motocicleta explodiu na sexta-feira uma bomba na cidade de Farah, no sudoeste do Afeganistão, matando 17 pessoas e ferindo dezenas. Em outros dois ataques - incluindo um atentado contra o deputado e senhor da guerra Rab Rasul Sayyaf, no qual seus cinco guarda-costas morreram -, mais 8 pessoas foram mortas.

A ofensiva terrorista, com saldo de 25 mortos, ocorreu um dia após o presidente afegão, Hamid Karzai, ter tomado posse para um segundo mandato, prometendo buscar a pacificação do país e tirar das forças estrangeiras o controle sobre a segurança. A violência no país chegou aos níveis mais altos desde o início da invasão liderada pelos Estados Unidos no fim de 2001. Apenas de janeiro a agosto, 1,5 mil civis morreram.

Segundo o governador da Província de Farah, Rohul Amin, o terrorista escolheu uma região lotada de pessoas para detonar a bomba. As autoridades acusam o Taleban e acreditam que o alvo do ataque era um comandante da polícia, que morreu ao lado de seu guarda-costas. Entre os mortos também havia duas crianças.

Um porta-voz taleban negou a autoria do atentado, o que não diminuiu as suspeitas do governo sobre o grupo. "Toda vez que há vítimas civis, os taleban negam sua responsabilidade", rebateu o governador.

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