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A Justiça da Rússia reavaliou nesta segunda-feira (18) as condições de prisão de dois ativistas do Greenpeace presos em setembro após uma ação de protesto no Ártico. Enquanto os magistrados mantiveram a prisão do australiano Colin Russell, permitiram a liberdade sob fiança da médica russa Yekaterina Zaspa.

Russell e Zaspa fazem parte do grupo de 30 ativistas que estavam no barco Arctic Sunrise, de bandeira holandesa, e tentaram invadir uma plataforma da estatal petroleira Gazprom, em 18 de setembro. O barco foi apreendido e os ambientalistas foram inicialmente acusados por pirataria e, depois, por vandalismo.

Os militantes, dentre eles a brasileira Ana Paula Maciel, 31, são mantidos desde o final de setembro em prisão preventiva e há uma semana estão em prisões de São Petersburgo. A decisão de hoje faz parte da reavaliação das prisões preventivas, que vencem em 24 de novembro.

Segundo as autoridades locais, a médica russa Zaspa deixará a prisão após o pagamento de uma fiança de 2 milhões de rublos (R$ 141 mil). Já o australiano Russell, 59, continuará na cadeia até 24 de fevereiro. Em depoimento, ele disse que não entendia o porquê de sua prisão.

A defesa tentou pedir fiança ou prisão domiciliar em um hotel de São Petersburgo, mas as duas proposições foram recusadas pela juíza Alla Yermakova. Para a magistrada, o australiano pode atrapalhar a investigação ou deixar o país.

O tribunal russo deverá avaliar os outros casos, incluindo o da brasileira Ana Paula Maciel, até o fim da semana.

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