A Justiça da Rússia reavaliou ontem as condições de prisão de dois ativistas do Greenpeace presos em setembro após uma ação de protesto no Ártico. Enquanto os magistrados mantiveram a prisão do australiano Colin Russell, permitiram a liberdade sob fiança da médica russa Yekaterina Zaspa. Russell e Zaspa fazem parte do grupo de 30 ativistas que estavam no barco Arctic Sunrise, de bandeira holandesa, e tentaram invadir uma plataforma da estatal petroleira Gazprom, em 18 de setembro. O barco foi apreendido e os ambientalistas foram inicialmente acusados por pirataria e, depois, por vandalismo. A decisão de ontem faz parte da reavaliação das prisões preventivas, que vencem em 24 de novembro. O tribunal russo deverá avaliar os outros casos, incluindo o da brasileira Ana Paula Maciel, até o fim desta semana. Enquanto isso, o grupo continua preso em São Petersburgo, na Rússia.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião