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A advogada de origem judaica e professora de Geopolítica do Grupo Positivo, Luciana Worms, também enxerga fatores econômicos na participação dos norte-americanos no impasse israelo-palestino. Para ela, o mais importante aos Estados Unidos não é o acordo de paz em si, mas sim a foto do acordo, como uma forma de garantir os interesses conjuntos.

Ela lembra que que Wall Street, o centro financeiro do mundo, ainda é controlado pela comunidade judaica, ao mesmo tempo em que grande parte dos investimentos externos nos Estados Unidos vem do mundo árabe. "Os representantes dos três lados percebem que as alianças são necessárias. Cada um defende seus interesses, os governos são aliados entre si, mas ao mesmo tempo precisam esconder isso do povo – afinal, o Estado árabe pode ser aliado dos Estados Unidos, mas o povo árabe nunca", explicou.

Questionado sobre os interesses pessoais norte-americanos, Szyja Ber Lorber avalia que, na condição de potência mundial, os dois lados pedem que os Estados Unidos intercedam em um tratado de paz. "Quando há paz, há mais prosperidade, mais lucro", diz. Mas ele concorda que a fartura de petróleo na região é um fator que nunca foi esquecido pelos mediadores.

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