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O Palácio de Buckingham, residência da rainha Elizabeth II em Londres, investiga acusações de que um dos motoristas a serviço da monarca teria permitido a entrada de dois desconhecidos no local em troca de 1.000 libras (cerca de R$ 3.200).

Porta-voz do palácio informou neste domingo (24) que o motorista envolvido no caso, Brian Sirjusingh, ficará afastado de suas funções durante as investigações.

Os detalhes da suposta falha de segurança foram publicados pelo jornal "News of the World", cujos repórteres se disfarçaram de ricos empresários do Oriente Médio para subornar o motorista e entrar no recinto do palácio.

Os dois jornalistas, segundo o tabloide, entraram em contato com Brian Sirjusingh por meio de sua amante, uma prostituta lituana com quem este supostamente se encontra com frequência em seu alojamento em Buckingham.

O motorista, que nunca transportou a rainha pessoalmente, permitiu que os repórteres entrassem nos terrenos reais na sexta-feira passada sem prévios controles de segurança.

Além disso, segundo o jornal, Sirjusingh deixou os dois verem a frota de automóveis e até se sentarem em um Bentley usado para levar Elizabeth II a compromissos de Estado.

O "News of the World" denuncia que a irresponsabilidade do motorista poderia ter sido fatal caso os jornalistas fossem terroristas, já que tiveram tempo de examinar os carros e inclusive poderiam ter instalado artefatos explosivos.

O Palácio de Buckingham disse que investigaria as acusações, enquanto que a polícia também entrará em contato com o palácio para examinar as medidas de segurança.

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