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O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi intimado pelo procurador-geral do país em meio a investigação por “golpe de Estado”
O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi intimado pelo procurador-geral do país em meio a investigação por “golpe de Estado”| Foto: CRISTIAN HERNANDEZ / AFP

O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi convocado pelo Ministério Público para uma audiência na quinta-feira, 2, no âmbito de uma investigação por tentativas de "golpe de Estado" e "magnicídio" (assassinato de pessoa importante) contra o ditador Nicolás Maduro.

"Queremos informar que, como parte da investigação iniciada na semana passada por tentativa de golpe de Estado e magnicídio, emitimos uma convocação para que compareça ao Ministério Público na próxima quinta-feira o cidadão Juan Guaidó", afirmou o procurador-geral, Tarek William Saab, em uma declaração exibida pelo canal estatal VTV nesta terça.

O anúncio da procuradoria acontece no dia em que o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, deve apresentar um plano para a formação de um governo de transição na Venezuela.

O resumo da proposta afirma que o governo de Donald Trump está disposto a suspender sanções contra o país caso Maduro e Guaidó entreguem o poder a um conselho de Estado de cinco membros para governar o país até que eleições presidenciais e parlamentares sejam realizadas no fim de 2020.

A agência de notícias Associated Press informa que quatro dos membros desse conselho seriam nomeados pela Assembleia Nacional, controlada pela oposição liderada por Guaidó. O quinto membro, que atuaria como presidente interino até a realização das eleições, seria nomeado pelos outros membros do conselho. Maduro e Guaidó não participariam do conselho.

Na semana passada, os Estados Unidos indiciaram Maduro por narcotráfico e ofereceram US$ 15 milhões por informações que possam levar à sua prisão. Autoridades americanas acusam Maduro de liderar um cartel de drogas que inclui outros 13 membros do governo venezuelano.

Além de Maduro, os EUA colocaram um preço de US$ 10 milhões pela cabeça de Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Constituinte e número dois do chavismo; Hugo Carvajal, ex-diretor da inteligência do Exército; Clíver Alcalá, general reformado; e Tareck El Aissami, vice-presidente para a área econômica.

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