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| Foto: Heinrich Harder/Divulgação

Um aquecimento climático que ocorreu na época pré-histórica exterminou o ictiossauro, um réptil marinho que lembra um golfinho e desapareceu dos oceanos há dezenas de milhões de anos, antes dos últimos dinossauros, anunciaram pesquisadores na terça-feira (8).

Paleontólogos procuravam há muito tempo as razões para o súbito desaparecimento destes predadores, algumas vezes apelidado de dragões do mar, depois de um longo reinado de 157 milhões de anos.

Os ictiossauros eram uma família particularmente importante de répteis marinhos, com várias sub-espécies e elevada diversidade genética, geralmente sinônimo de vida longa para uma espécie.

Alguns cientistas especularam que eles tinham sido dominados e levados à extinção por outros répteis ou peixes marinhos. Outros acreditavam numa possível diminuição suas presas, levando à fome.

Mas uma equipe de pesquisadores europeus anunciou que resolveu o mistério através da comparação dos ictiossauros fósseis e registros geológicos existentes, que permitiram observar variações climáticas.

Segundo eles, estes grandes criaturas foram abolidos no início do Cretáceo – há cerca de 100 milhões de anos – quando eles não foram capazes de se adaptar às mudanças no seu ambiente. Com efeito, começava um aquecimento global na terra.

Aumentos nos níveis de temperatura e do mar alteraram a abundância de alimentos, as rotas de migração, os predadores concorrentes e os locais de reprodução, declarou a equipe. Provavelmente ocorrendo em conjunto, essas mudanças levaram à extinção dos ictiossauros.

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