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A mulher de François Hollande, Valérie Trierweiler, está internada em um hospital de Paris e os médicos recomendaram "repouso", segundo uma matéria do jornal "Le Parisien" confirmada posteriormente pela presidência da França.

A publicação vinculou o estado de saúde de Valérie com o suposto romance do presidente, circunstância que não foi comentada pelo Palácio do Eliseu.

O jornal acrescentou que a primeira-dama francesa foi internada na quinta-feira "após saber da notícia" da publicação no dia seguinte de uma matéria na revista "Closer" sobre o suposto relacionamento de Hollande.

O "Le Parisien" acrescentou que Valérie deverá sair dentro de alguns dias do hospital. Segundo o jornal, o casal irá se pronunciar sobre a questão em breve.

Na sexta-feira, a "Closer" publicou uma matéria com fotos que indicam que Hollande tem um caso extraconjugal com a atriz Julie Gayet.

Uma pesquisa divulgada hoje indicou que a eventual existência de um romance entre o presidente e a artista é um assunto privado do chefe do Estado para a maioria dos franceses consultados.

Para 77% dos entrevistados pelo instituto Ifop na enquete encomendada pelo "Le Journal du Dimanche", a questão e um "assunto privado que só afeta François Hollande", enquanto 23% acredita que a vida privada do presidente "atinge todos os franceses".

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 11 de janeiro com 1.025 pessoas, logo após a publicação das fotos na "Closer".

Para 84% dos consultados a revelação não muda em nada a opinião que têm do presidente. Para o diretor-adjunto da Ifop, Frédéric Dabi, "François Hollande é tão impopular que isso não muda nada".

Os últimos dados sobre o apoio dos franceses ao presidente indicam mínimos históricos, pois somente 25% dos cidadãos defendem a gestão do chefe do Estado.

Em declarações ao canal de televisão "France 5", o presidente da conservadora União por um Movimento Popular (UMP), Jean-François Copé, disse hoje que a revelação sobre Hollande é "desastrosa" para a imagem da função presidencial.

A ex-mulher de Hollande, Ségolène Royal, membro do Partido Socialista, afirmou que é "preciso virar a página" da publicação sobre o suposto romance e "trabalhar".

"Não desejo alimentar uma novela que está muito, muito afastada das preocupações dos franceses", disse Ségonèle, mãe dos quatro filhos do presidente francês, que se separou dela antes de sua chegada à chefia do Estado.

Hollande declarou na sexta-feira que lamentava "profundamente os atentados à vida privada", da qual tem direito "como todo cidadão", e afirmou que estuda o que irá fazer, o que inclui processar a "Closer".

O presidente deve comparecer na terça-feira a uma entrevista coletiva no habitual encontro de ano novo com a imprensa, ocasião na qual se submeterá às perguntas sobre seu governo e projetos para 2014 mas não de cunho pessoal.

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