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Dois brasileiros que teriam matado a tiros três bolivianos na segunda-feira foram retirados da delegacia da cidade de San Matías, na fronteira da Bolívia com o Brasil, espancados e queimados vivos na terça-feira por uma multidão de cerca de 400 pessoas, informaram autoridades da cidade.

O governo boliviano designou uma comissão especial que investigará por que os dois brasileiros, que já estavam presos e acusados de homicídio, foram massacrados com tanta brutalidade.

"Os assassinos já estavam­­ nas mãos da polícia e plenamente identificados. Não entendemos porque a população ficou tão furiosa", disse o fiscal Isabelino Gómez, enviado de La Paz a San Ma­­tías, em declaração dada­­ à Agência Bo­­liviana de Infor­­mação (ABI),­­ do governo boliviano.

Os brasileiros mortos foram Rafael Max Diez, de 27 anos, acusado de ter feito os disparos, e Jefferson Castro de Lima, de 22. "Os brasileiros dispararam contra um grupo de cinco pessoas, das quais três morreram e uma ficou gravemente ferida", disse o vice-governador de San Matías, Matías Gil.

Os bolivianos mortos,­­ segundo a ABI, foram Pau­­lino Parabá, de 33 anos; Ed­­gar Suá­­ rez, de 26 anos; e Van­­derley Costa, de 27 anos. A ABI especula que os brasileiros podem ter matado os bolivianos em um acerto de contas.

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