Subiu para 61 o número de mortos no naufrágio de um barco pesqueiro que transportava 104 imigrantes ilegais no litoral da Turquia, nesta quinta-feira (6). A maioria dos mortos é de crianças.
De acordo com nota oficial citada pela agência Anadolu, o saldo de mortos é de 12 homens, 18 mulheres e 31 crianças.
Todos os passageiros são de nacionalidade síria, iraquiana ou palestina, que buscavam refúgio e contrataram o barco para uma viagem clandestina até a Inglaterra.
De acordo com a rede opositora síria Sham, a metade dos mortos vinha do país e fugiam dos confrontos entre a oposição e as tropas de Bashar Assad. A informação não foi confirmada pelas autoridades turcas.
Até o início da tarde, 46 pessoas haviam sido resgatadas com vida, entre elas duas crianças, uma mulher e dois tripulantes do navio. Os trabalhos de busca por sobreviventes continuarão por mais três dias.
O vice-governador de Esmirna, Ardahan Totuk, confirmou os óbitos registrados e disse que 46 pessoas foram resgatadas com vida na ação. As buscas foram encerradas e os corpos foram levados para terra firme.Segundo informou a agência de notícias Dogan, a embarcação aparentemente se chocou contra um recife após afastar-se 50 metros da costa, perto da cidade de Esmirna, no mar Egeu.
Sobreviventes explicavam que mulheres e crianças estavam em um porão para se proteger do frio, uma das áreas mais atingidas no naufrágio.
Após serem informadas pelos sobreviventes, as autoridades turcas lançaram uma operação e detiveram dois cidadãos turcos acusados de embarcar os imigrantes.
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