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Mais de sete mil cubanos tiveram seus pedidos de residência aprovados desde que o programa começou há quase uma década, de acordo com os Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos. De acordo com as estatísticas da Segurança Interna, 1.662 profissionais médicos cubanos com postos no exterior foram aceitos para entrar nos Estados Unidos em 2015, um aumento de 32% em relação ao ano anterior. O número de médicos admitidos no programa mais do que triplicou desde 2011, quando 386 pessoas foram aprovadas.

Médicos cubanos vão em massa para os Estados Unidos

Número de profissionais de medicina de Cuba que pediram asilo nos EUA atinge recorde, e causa problema nas relações restauradas entre os dois países

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As autoridades cubanas vêm atacando repetidamente o programa de indulto para os médicos como uma “prática condenável”, destinada a “roubar” talentos cubanos. Um oficial do Departamento de Estado, que falou anonimamente, diz que os Estados Unidos “não recrutam médicos cubanos”, apenas dão a eles o caminho voluntário para conseguir residência.

Prestígio

O sistema de saúde cubano é uma fonte de grande prestígio internacional para o governo, que provê treinamento gratuito para milhares de cubanos e estudantes estrangeiros pobres. O estado oferece cuidados médicos gratuitos, para todos os seus cidadãos e ganhou elogios por mandar brigadas médicas para ajuda em outros países.

De acordo com as Nações Unidas, Cuba tem uma das mais altas taxas de médicos por pessoa. Mas, com tantos exercendo a profissão no exterior, os trabalhadores de saúde estão em menores números e com menos experiência do que antes de os grandes êxodos para outros países começarem no início dos anos 2000, reclamam os próprios profissionais e outros cubanos.

Profissionais de saúde de qualquer país que migram para os Estados Unidos frequentemente descobrem que suas credenciais são inadequadas e que os empregos disponíveis pagam pouco. Em Miami, o douotor Lino Alberto Neira está tomando conta de um cubano idoso e estudando para se tornar enfermeiro, já que suas qualificações cubanas não são reconhecidas. Em Paterson, José Angel Sánchez, que trabalha em uma parte abandonada do centro em um emprego que paga US$ 15 por hora, diz que planeja fazer o mesmo.

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