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O primeiro-ministro da península ucraniana da Crimeia defendeu decisão de manter referendo sobre se a região deveria unir-se à Rússia, afirmando neste sábado (08) que ninguém pode cancelar a votação.

Na quinta-feira (06), o parlamento da Crimeia, dominado por políticos de etnia russa, votou pela união da península à Rússia e marcou um referendo para 16 de março, agravando a crise entre Ucrânia e Rússia.

O conflito começou no mês passado, com a derrubada do presidente Viktor Yanukovich, depois de protestos violentos em Kiev.

Líderes da União Europeia e o presidente norte-americano, Barack Obama, afirmaram que o referendo é ilegítimo e que viola a constituição ucraniana.

Mas Sergei Aksyonov afirmou que o governo local vai prosseguir com a realização do referendo.

"Os deputados do Conselho Supremo da Crimeia decidiram de forma unânime cumprir a decisão do povo da Crimeia, eles votaram pelo referendo em 16 de março e ninguém poderá cancelá-lo'', disse Aksyonov segundo a agência estatal russa de notícias Itar-Tass.

Ele afirmou que o referendo foi marcado tão rapidamente para "evitar provocações, uma vez que a situação na Ucrânia está muito tensa''.

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