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O diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, Dennis Blair, afirmou ontem que deixará o governo, após 16 meses turbulentos no cargo, marcados por falhas de inteligência e disputas entre as agências de espionagem do país. Almirante reformado da Marinha, Blair é o terceiro diretor de inteligência nacional dos EUA. O posto foi criado após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Ele disse que fica no posto até o próximo dia 28.

A função de Blair é supervisionar as 16 agências de inteligência do país. A gestão dele esteve marcadas por disputas com o diretor da CIA, Leon Pannetta, e por comentários controversos após uma tentativa de um atentado a bomba em um avião comercial, no último Natal. Panetta e Blair divergiram pelo esforço deste em escolher um representante pessoal em embaixadas dos EUA no exterior, no lugar de depender dos chefes locais da CIA, como ocorria normalmente.

Em audiência no Congresso, Blair falou que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, preso pelo fracassado atentado em um avião no Natal, estava cooperando nas investigações. As autoridades, porém, queriam naquele momento manter segredo sobre essa informação.

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