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O líder chinês Xi Jinping mandou um sinal aos Estados Unidos e à União Europeia na sexta-feira (22), visitando a Rússia em sua primeira viagem internacional como presidente, ressaltando a importância da aliança crescente de Pequim com Moscou.

A Rússia, maior produtor mundial de energia, e seu maior consumidor, a China, querem sobretudo reforçar sua influência financeira e geopolítica em relação aos EUA, cuja estratégia regional preocupa Pequim.

Xi e o presidente russo, Vladimir Putin, que tinham reunião prevista para as 7h (hora de Brasília), devem discutir acordos relativos a petróleo, embora não seja esperada a assinatura de algum acordo de longo prazo relativo ao fornecimento de gás para China.

Pouco antes da chegada de Xi com a primeira-dama, Peng Liyuan, foram anunciadas negociações de 2 bilhões de dólares por empresas russas e chinesas para desenvolver recursos de carvão na Sibéria oriental.

Putin disse que quer "pegar o vento chinês em nossa vela econômica" e que o desejo se tornará mais forte se a China ultrapassa os Estados Unidos como a maior economia do mundo durante o mandato de Xi de 10 anos.

Talvez, simbolicamente, a visita de Xi venha a ofuscar uma reunião entre líderes do governo russo e da Comissão da União Europeia, que também ocorre em Moscou.

Putin e Xi já declararam em entrevistas antes da visita que a escolha de Moscou como primeiro destino internacional evidencia uma "parceria estratégica" entre as nações.

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