Edmundo González Urrutia, o diplomata de 74 anos escolhido pela Plataforma Unitária Democrática (PUD) como representante da oposição nas eleições presidenciais marcadas para ocorrer no dia 28 de julho na Venezuela, fez nesta quarta-feira (24) seu primeiro pronunciamento público, destacando os desafios que o país enfrenta e sua visão para superá-los.
“Estamos enfrentando o desafio de apostar na recuperação da Venezuela. Ninguém pode ficar indiferente à situação de milhões de nossos compatriotas, uma pobreza que se expande enquanto a inflação persiste e a moeda perde valor real”, declarou Urrutia em um vídeo publicado no YouTube.
González Urrutia prometeu uma Venezuela onde “ninguém deve sentir medo de ser perseguido por suas ideias” e citou que a oposição está comprometida em “levar adiante uma transição que garanta a liberdade dos presos políticos, o retorno dos exilados e de todos os venezuelanos que partiram e desejam retornar, a adaptação das autoridades públicas para prevalecer sua independência e o posicionamento de nosso país para voltar a ser uma referência democrática internacional”.
Urrutia disse que seu período na diplomacia lhe permitiu ter “as ferramentas para entender como a Venezuela deve se comportar em um mundo turbulento, atormentado por conflitos”.
Ele também falou sobre sua candidatura, reconhecendo que "foi uma decisão que não esperava há alguns dias, por isso tirei esse tempo para enviar-lhes esta mensagem”.
O diplomata agradeceu o apoio de María Corina Machado, que ganhou as primárias opositoras da PUD mas foi inabilitada pelo regime de Maduro, e também o apoio da substitua de Machado, a professora Corina Yoris, barrada pelo chavismo sem nenhuma justificativa.
Urrutia também agradeceu a Manuel Rosales, governador de Zulia, que desistiu de sua candidatura em prol da unidade da oposição.
"Eles tornaram possível a candidatura por unanimidade", enfatizou o diplomata.
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