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A OMS (Organização Mundial de Saúde) informou nesta segunda-feira (4) que subiu para 887 o número de mortos pelo surto de ebola na África. Desde o início do ano, 1.603 pessoas contraíram o vírus que provoca a doença.

Segundo a entidade, o maior número de mortes ocorreu na Guiné, com 358, seguido por Serra Leoa (273) e Libéria (255). Na Nigéria, foi registrada uma morte, três casos confirmados e um caso suspeito.

Mais cedo, as autoridades nigerianas confirmaram que um médico que acompanhou o tratamento de um liberiano contraiu o vírus. O ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu, disse que 70 pessoas que tiveram contato com o paciente são monitoradas.

O paciente da Libéria chegou em 20 de julho a Lagos, onde morreu cinco dias depois, no que foi o primeiro caso no país do surto da doença.

Diante do aumento do número de casos, instituições financeiras preparam o envio de recursos aos países atingidos. O Banco de Desenvolvimento Africano confirmou que liberará US$ 50 milhões aos países. O Banco Mundial também deve anunciar ajuda nesta semana.

Americanos

Nesta segunda, chegou à Libéria o avião que transportará a missionária americana Nancy Writebol, 59, que contraiu o vírus do ebola, para Atlanta, onde será submetida a um tratamento experimental.

Ela ficará internada em uma área isolada do hospital da Universidade Emory, o mesmo para onde foi levado no sábado (2) o médico Kent Brantly. A missionária está internada em estado grave em um hospital liberiano.

Em relação a Brantly, o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano, Tom Frieden, disse que o estado de saúde do médico está melhorando, mas ainda não é possível saber se ele sobreviverá.

Os médicos do hospital da Universidade Emory pretendem usar transfusões de sangue e diálises para amenizar os efeitos da doença e estabilizar os pacientes até que eles sejam capazes de se recuperar.

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