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23 de março: O Ministério da Defesa do Reino Unido anuncia a captura 15 marinheiros britânicos que supostamente estariam realizando inspeções de rotina em águas territoriais iraquianas do golfo Pérsico. O incidente é similar ao ocorrido em 2004, quando Teerã deteve durante três dias oito militares britânicos acusados de entrarem de forma ilegal em águas territoriais iranianas na mesma região. Na época, o Reino Unido negou a invasão.

24 de março: A Presidência rotativa alemã da União Européia (UE) exige do Irã a imediata libertação dos 15 militares britânicos. Os detidos são levados para Teerã, onde teriam supostamente confessado a "violação" das águas iranianas. O Reino Unido volta a pressionar pela libertação do grupo de marinheiros.

26 de março: O ministro iraquiano de Relações Exteriores, Hoshiyar Zebari, pede que o Irã liberte o grupo de marinheiros. Teerã afirma que eles "estão bem" e passam por interrogatório.

27 de março: O premier do Reino Unido, Tony Blair, diz esperar que o impasse com o Irã seja resolvido de forma diplomática, mas disse estar preparado para entrar em uma "nova fase". Em uma demonstração de força, a Marinha dos EUA faz exercícios militares no Golfo Pérsico, com o uso de navios, porta-aviões e aeronaves militares.

28 de março: O Reino Unido anuncia a suspensão dos contatos bilaterais com o Irã enquanto não for resolvida a crise. A TV iraniana divulga imagens dos marinheiros e promete libertar Faye Turney, 26, a única mulher do grupo. No vídeo, os marinheiros fazem uma refeição. Turney aparece vestida com uma túnica, com a cabeça coberta por um lenço preto.

30 de março: O Irã divulga um novo vídeo, no qual o marine britânico Nathan Thomas Summers pede desculpas pela suposta invasão a águas iranianas.

4 de abril: Em coletiva de imprensa, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anuncia a libertação dos 15 militares britânicos. Ahmadinejad diz ainda que seu país "perdoa" os militares britânicos pela invasão e que sua liberdade é um "presente" ao povo britânico. O governo do Reino Unido elogia a decisão.

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