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Obama com sua esposa, Michelle, e suas filhas, Malia (à direita) e Sasha | Stan Honda/ AFP
Obama com sua esposa, Michelle, e suas filhas, Malia (à direita) e Sasha| Foto: Stan Honda/ AFP
  • Obama subiu ao palco para cumprimentar Bill Clinton após o discurso deste na convenção democrata
  • Público mostrou cartazes destacando que Obama socorreu a indústria automobilística dos EUA
  • Clinton disse que Obama lançou as bases para a volta do crescimento da economia
  • Obama abraçou Clinton após o discurso
  • Simpatizante dos democratas mostra boneco
  • Vigoroso discurso de Clinton defendeu também que nem ele nem qualquer outro presidente faria mais que Obama ao receber a economia americana do jeito que estava em 2008
  • Prioridade para a classe média foi um dos pedidos nos cartazes mostrados durante a convenção

Barack Obama aceitou na noite de quinta-feira (6) a indicação do Partido Democrata para disputar as eleições de novembro nos Estados Unidos, contra o republicano Mitt Romney, no discurso de encerramento da Convenção Nacional em Charlotte, Carolina do Norte. "Aceito vossa indicação para a função de presidente dos Estados Unidos", afirmou Obama para milhares de partidários reunidos no Time Warner Cable Arena.

"Nos próximos anos, grandes decisões serão tomadas em Washington, sobre emprego, economia, impostos, déficit, energia e educação, guerra e paz; decisões que terão consequências enormes sobre nossas vidas e a dos nossos filhos no futuro", disse.

Obama defendeu mais impostos para quem ganha acima de 250 mil dólares por ano e desafiou os republicanos a baixar o déficit reduzindo impostos para os mais ricos. Em um discurso centrado na economia, o presidente usou a morte do líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, seu maior sucesso na área de Inteligência, para afirmar: "Osama Bin Laden está morto e a General Motors vive".

Obama teve a árdua tarefa de falar depois do ex-presidente Bill Clinton, que atacou de forma detalhada o adversário Mitt Romney e seus colegas republicanos em um discurso na noite de quarta-feira (5), animando a arena. Sob pressão para dizer aos norte-americanos como ele vai criar empregos, Obama expõe sua visão para um segundo mandato na Casa Branca, em um discurso televisionado nacionalmente.

Clinton empolgou os democratas na quarta-feira com uma defesa enérgica dos esforços de Obama para reparar a "bagunça" econômica causada pelo que, segundo Clinton, foram as políticas republicanas equivocadas de desregulamentação e cortes de impostos enormes para os ricos.

Os dois se abraçaram no palco depois do discurso, com Obama na expectativa de tirar vantagem da popularidade do ex-presidente e se beneficiar de sua capacidade de resumir claramente argumentos políticos complicados.

Obama e Romney estão quase empatados nas pesquisas antes da eleição de 6 de novembro, à medida que o atual presidente se esforça para defender sua reeleição em meio a uma recuperação econômica morna e o alto desemprego persistente de 8,3 por cento. Obama tem ficado atrás de Romney, ex-governador de Massachusetts que enfatiza a sua experiência empresarial como chefe de um fundo de private equity, em muitas pesquisas na pergunta sobre quem lidaria melhor com a economia.

Acirrado

O conselheiro sênior David Plouffe minimizou a expectativa de um grande impulso nas pesquisas após o encontro democrata. "Acho que estamos fazendo bastante progresso esta semana, mas você não verá grandes saltos nesta eleição", disse ele ao programa "Good Morning America", da ABC. "Acredito que nos próximos 61 dias (a disputa) vai continuar bem acirrada."

Clinton preparou o palco para Obama com um discurso que respondeu diretamente às questões dos republicanos sobre se os norte-americanos estão melhores agora do que quando Obama assumiu a Presidência.

"Nenhum presidente --nem eu e nem ninguém antes de mim-- ninguém poderia ter consertado inteiramente todos os danos que ele encontrou em apenas quatro anos", disse Clinton sobre a economia que Obama herdou do ex-presidente George W. Bush, um republicano. "Mas as condições estão melhorando e se vocês renovarem o contrato do presidente, vão perceber isso."

Veja fotos do 2ª da convenção democrata

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