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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que continua acompanhando a luta pela guarda do menino Sean Goldman. Em entrevista ao programa Today, da rede americana NBC, ele disse que por enquanto está satisfeito com os últimos resultados do processo. Obama afirmou ainda que não há informações de que o governo brasileiro estaria tentando obstruir o processo judicial.

"Eu não tenho nenhuma indicação do governo brasileiro de que ele está tentando bloquear o processo. Enquanto a gente estiver fazendo progresso para resolver isso nós vamos continuar trabalhando por esses canais", afirmou.

Em março, Obama aproveitou o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Washington, e agradeceu ao governo brasileiro por sua posição no caso, transferindo o processo da alçada regional (a Justiça no Rio) para um tribunal federal, mais apropriado para um assunto discutido no âmbito da Convenção de Haia.

Nesta semana, a avó de Sean, Silvana Bianchi Ribeiro, entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o garoto, de nove anos, seja ouvido pela Justiça Federal sobre sua vontade de viver no Brasil ou nos Estados Unidos - onde mora seu pai biológico, David Goldman. Atualmente, existe uma decisão da 16ª Vara Federal no Rio de Janeiro que ordena a entrega do menino a David, mas a execução encontra-se temporariamente suspensa.

No pedido, a avó sustenta que a criança, registrada como brasileira, deve ter sua vontade conhecida antes de ser transferida para os Estados Unidos. Ela argumenta que a autoridade judiciária de primeiro grau determinou a transferência do garoto aos Estados Unidos se recusando a colher o depoimento judicial dele no curso do processo.

Cabe ao presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, definir se o pedido liminar é urgente o suficiente para que seja analisado imediatamente. Caso não seja, o pedido de habeas corpus será distribuído para algum ministro da Corte e analisado após o dia 3 de agosto, quando o tribunal retoma, plenamente, suas atividades.

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