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A "janela" da diplomacia está se fechando, declarou o presidente americano, Barack Obama, nesta quarta-feira (14), referindo-se ao Irã, suspeito, para os Estados Unidos e países ocidentais, de desenvolver uma arma atômica.

"A janela que permite resolver este problema de forma diplomática está se fechando", afirmou o presidente durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro britânico David Cameron, em Washington.

Obama enviou uma mensagem pública enquanto avançam os preparativos para uma nova rodada de conversações entre as potências ocidentais e a República Islâmica, e ante crescentes temores de que Israel lance um ataque militar.

"No passado, houve uma tendência de demorar, estancar estas conversações por parte do Irã, de falar muito sem mover a bola para frente", afirmou Obama.

"Faremos tudo o que pudermos para resolver isso diplomaticamene, mas temos que ter alguém do outro lado da mesa que leve isso a sério e espero que o regime iraniano compreenda isso", enfatizou.

O presidente americano também previu que um novo pacote de sanções contra o Irã "começará a ter consequências mais fortes neste verão (do Hemisfério Norte)", prejudicando ainda mais a economia iraniana.

Obama reiterou que sua intenção é evitar que o Irã obtenha uma arma nuclear, e que recorrerá à ação militar caso a diplomacia fracasse.

O presidente afirma que o fato de o Irã obter armas nucleares é um risco inaceitável de segurança nacional, porque poderia disparar uma corrida armamentista no Oriente Médio, aumentar o risco da proliferação e impulsionar "terroristas" sob a proteção iraniana.

Tanto Washington como Londres afirmaram que não acreditam que ainda seja momento de uma ação militar contra o programa nuclear do Irã, diante das fortes especulações sobre a possibilidade de um ataque israelense nos próximos meses.

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