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Barack Obama anuncia o ex-senador Tom Daschle como secretário de Saúde do futuro governo em entrevista em Chicago nesta quinta-feira (11) | AFP
Barack Obama anuncia o ex-senador Tom Daschle como secretário de Saúde do futuro governo em entrevista em Chicago nesta quinta-feira (11)| Foto: AFP

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira (11) a escolha de Tom Daschle para secretário de Saúde.

A escolha de Daschle já era dada como certa nos círculos políticos. O anúncio oficial, nesta quinta, foi marcado por perguntas de jornalista sobre o escândalo da suposta tentativa de venda da cadeira deixada por Obama no Senado americano.

Obama descreveu o ex-senador por Dakota do Sul, de 61 anos, como "um dos maiores especialistas americanos em assistência à saúde".

Daschle disse que consertar o sistema público de saúde é "nosso maior desafio de política interna".

Ele também vai supervisionar um novo departamento da Casa Branca, responsável por planejar uma reforma do sistema de saúde.

Os democratas tentaram uma reforma semelhante no governo de Bill Clinton, liderada pela então primeira-dama Hillary, mas ela acabou sendo um fracasso.

Daschle desempenhará um papel central nos planos do presidente eleito de estender a cobertura dos serviços de saúde a 47 milhões de norte-americanos -quase um sexto da população- que não possuem convênio médico.

Ele foi um dos primeiros partidários de Obama, incentivando o senador por Illinois, que estava em seu primeiro mandato, a entrar na disputa presidencial.

Ele atualmente comanda o grupo de políticas da saúde da equipe de transição de Obama, enquanto o presidente eleito se prepara para sua posse no dia 20 de janeiro.

Eleito para o Senado em 1986, Daschle foi o líder democrata na Casa entre 1994 e 2004, e o líder da maioria quando os democratas a controlovam entre 2001 e 2003. Ele também foi membro da Câmara dos Deputados por oito anos antes de se tornar senador.

A nomeação de Daschle foi bem recebida pelas organizações do setor. Karen Ignagni, da Plano de Seguros de Saúde dos EUA, disse que ela é um sinal de que a futura administração vai priorizar reformas no setor.

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