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O presidente defendeu a política anti-terrorismo em discurso na Índia | EFE/EPA/HARISH TYAGI
O presidente defendeu a política anti-terrorismo em discurso na Índia| Foto: EFE/EPA/HARISH TYAGI

O presidente Barack Obama defendeu, neste domingo (25), a estratégia contraterrorista de sua administração baseada na utilização de drones contra militantes da Al Qaeda no Iêmen, dizendo que a alternativa seria utilizar tropas americanas, o que não seria sustentável.

"Não é limpo e não é simples, mas é a melhor opção que temos", disse Obama durante coletiva de imprensa em Nova Deli.

Há quatro meses, Obama saudou o Iêmen como um modelo de parceria "bem-sucedida" na luta contra militantes islâmicos. Mas, na semana passada, o governo do país apoiado pelos Estados Unidos entrou em colapso, e os rebeldes Houthi, aliados do Irã, assumiram o poder.

Alguns oficiais americanos contaram à Reuters, na sexta-feira, que os EUA interromperam algumas operações contra militantes da Al Qaeda no Iêmen após a tomada de poder. Outros oficiais afirmaram que a situação era fluida e descreveram a interrupção como uma medida temporária para avaliar as condições caóticas em terra.

Obama declarou que os Estados Unidos não suspenderam as operações contraterroristas. "Continuamos indo atrás de importantes e valiosos alvos no Iêmen e vamos continuar mantendo a pressão necessária para manter o povo americano seguro", disse.

"O que mostramos é que podemos manter esse tipo de pressão nessas redes terroristas até mesmo nesse tipo de ambientes difíceis", afirmou.

O chefe de equipe da Casa Branca, Denis McDonough, defendeu a estratégia dos EUA neste domingo em programas de notícia na TV, dizendo que Washington precisava apoiar os seus aliados com equipamentos, treinamento e cooperação em segurança – não com um grande número de tropas.

Os Estados Unidos precisavam apoiar combatentes em terra, disse McDonough no programa "Meet the Press", da NBC, "assim eles irão vencer essa luta por eles mesmos e pelo próprio futuro. É assim que essa luta será vencida."

O senador republicano John McCain, voz crítica à política administrativa de Obama na região, zombou dessa posição.

"É ilusório da parte deles pensar que o que têm feito foi bem-sucedido", afirmou McCain à NBC. "Precisamos de mais botas em terra... Para eles dizerem 'nós esperamos que eles façam isso por conta própria' – eles não estão fazendo isso por conta própria e estão perdendo."

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