O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o da França, Nicolas Sarkozy, buscaram na terça-feira mostrar que não há atritos entre eles.
Os dois líderes exibiram tratamento amigável numa entrevista conjunta à imprensa e mais tarde jantaram juntos com as suas mulheres na Casa Branca.
"Acho que posso dizer que raramente na história dos nossos países as visões de Estados Unidos e França foram tão idênticas", declarou Sarkozy, na entrevista.
A visita do presidente francês foi uma oportunidade para se dispersar a impressão de atritos.
Obama já visitou a França duas vezes, mas deixou a impressão no ano passado de ter esnobado Sarkozy quando rejeitou o convite para um jantar oficial, preferindo jantar sozinho com a sua mulher num restaurante.
Na entrevista, Obama elogiou Sarkozy por ter almoçado num restaurante popular de Washington, o Ben's Chili Bowl, que serve fast-food.
Sarkozy, que havia dito um dia antes em Nova York que nenhum país "gerencia o mundo sozinho", foi perguntado se parecia que Obama estava ouvindo o restante do mundo.
Antes da resposta de Sarkozy, Obama disse com um sorriso: "Eu ouço Nicolas todo tempo. Não posso parar de ouvi-lo."
O presidente francês afirmou que os seus colegas Angela Merkel, da Alemanha, e Gordon Brown, do Reino Unido, acham fácil trabalhar com Obama porque o presidente dos Estados Unidos é uma pessoa que "mantém a palavra".
"Do meu ponto de vista, não há surpresas. Quando ele (Obama) pode, ele faz. Quando não pode, ele diz", afirmou Sarkozy.
-
Moraes manda prender Mauro Cid após áudios com críticas à PF e ao ministro
-
“O Supremo pode tudo”, diz Deltan sobre prisão de Cid após áudio com crítica à PF e Moraes
-
Lira pensa no próprio futuro e tenta fazer sucessor na Câmara; ouça o podcast
-
Zanin vota para derrubar lei estadual sobre porte de armas a CACs no Paraná
Deixe sua opinião