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Washington - O presidente dos Estados Uni­dos, Barack Obama, disse ontem que, "na melhor das hipóteses", a reforma do sistema público de saúde, uma das prioridades do seu governo, não deve ser votada an­­tes de setembro, após o recesso de verão do Congresso americano.

"Mesmo na melhor das hipóteses [...], provavelmente não votaremos (a reforma) antes do fim de setembro ou meados de outubro. Ainda estamos tentando fazer com que emirjam os diferentes projetos das comissões" do Congresso, indicou Obama em uma reunião pública sobre o as­­sunto em Raleigh, na Carolina do Norte.

A viagem do presidente visa promover seus planos para o sistema de saúde, que ele esperava que fossem votados antes do re­­cesso. Manifestantes vieram a seu encontro do lado de fora do local fazendo sinais que diziam "Tire as mão do meu sistema de saúde" e "A estrada para o inferno-Não ao Sistema de Saúde de Obama".

Obama disse no discurso que não quer que as futuras gerações olhem para trás e digam que os legisladores se detiveram em uma "política mesquinha" ao debater a reforma, quando tinham a oportunidade de ajudar milhões de pessoas.

As duas câmaras do Congresso, onde os democratas são maioria, continuam debatendo o conteúdo da reforma da saúde. No en­­tanto, as divisões entre a Câmara dos Deputados e o Senado, e entre os próprios democratas, somadas às resistências apresentadas pela oposição republicana, dificultam uma eventual aprovação das versões preliminares do texto antes do recesso legislativo de agosto.

A emissora de televisão CNN informou ontem que, em virtude de um acordo entre democratas, o projeto de lei pode ser submetido à votação do comitê amanhã, mas que só em setembro o texto chegaria ao plenário da Câ­­mara de Representantes, já que no mês que vem começa o recesso parlamentar de verão (inverno no Brasil).

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