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Base naval

Obama quer fechar Guantánamo logo, diz conselheiro

Conselheiros do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, disseram que ele prepara uma ordem para fechar a prisão da base naval da Baía de Guantánamo (Cuba) na primeira semana de governo. Segundo os dois funcionários, que são da equipe de transição de Obama, o presidente eleito deverá assinar a medida na primeira semana de governo, a partir da posse no dia 20, ou até mesmo no primeiro dia de governo.

Mas é pouco provável que a prisão, onde a administração Bush encarcerou sem julgamento os suspeitos de terrorismo, seja fechada rapidamente. Em entrevista na semana passada, Obama disse que seria "um desafio" fechar a prisão de Guantánamo nos primeiros 100 dias de governo.

A ordem para o fechamento, no entanto, poderá começar o processo de decidir o que fazer com os cerca de 250 detentos suspeitos de pertencerem ao grupo fundamentalista Taleban e à rede terrorista Al-Qaeda que estão presos em Guantánamo. Muitos deles nem foram acusados.

A ordem sobre Guantánamo será uma das várias medidas executivas que Obama prepara para seus primeiros dias de governo. Também é esperada uma ordem contra os métodos de interrogatórios de suspeitos, usados na atual administração. Os dois conselheiros falaram sob anonimato porque não estão autorizados a falar sobre ordens cujas redações ainda não estão completas. Segundo eles, cada um dos 250 detidos em Guantánamo terá a situação analisada por funcionários americanos, que decidirão se eles serão libertados ou mantidos presos e onde. A porta-voz da equipe de transição de Obama, Brooke Anderson, não quis comentar as informações.

Calderón

Nesta segunda-feira, Obama teve uma reunião de trabalho com o presidente do México, Felipe Calderón. Ambos se encontraram no Instituto Cultural Mexicano em Washington, onde almoçaram e analisaram dois problemas críticos para ambos os países: a imigração e o narcotráfico. Os dois comeram tortilhas e também conversaram sobre o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), que Obama criticou muito durante a campanha.

Obama disse que a mensagem que ele levou ao almoço com Calderón é que sua administração está pronta a construir uma sólida amizade com o México já a partir do primeiro dia de governo. Obama disse que as atuais relações de amizade entre os países são "fortes" mas podem melhorar ainda mais.

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