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A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta segunda-feira as eleições presidenciais venezuelanas, nas quais Hugo Chávez conquistou a sua reeleição.

Num comunicado anterior a seu relatório final, o organismo internacional destacou que os maiores problemas foram registrados na utilização das máquinas de identificação de impressões digitais, obrigatórias antes do uso da urna eletrônica.

``As eleições ocorreram dentro da normalidade, observamos alguns fatos cujos detalhes apresentaremos com mais precisão'', disse a OEA.

De acordo com resultados parciais anunciados pelas autoridades eleitorais, Chávez conquistou 61 por cento dos votos e a abstenção, num país em que o voto não é obrigatório, atingiu 25 por cento.

O ex-candidato presidencial e governador do Estado de Zulia, Manuel Rosales, reconheceu a derrota, mas disse que denunciaria algumas pequenas irregularidades no pleito. Durante a campanha, o líder opositor alertava para a possibilidade de fraude eleitoral.

Sem dar detalhes, os observadores da OEA disseram ter havido alguns problemas na hora do fechamento das zonas eleitorais. Alguns eleitores foram impedidos de votar apesar de terem se dirigido ao posto de votação.

``Esses fatos, porém, não constituíram uma situação generalizada que possa constituir obstáculo para que se faça objeções ao processo eleitoral'', acrescentou a OEA.

Legisladores europeus enviados à Venezuela para monitorar o pleito também deram o seu aval às eleições.

``Nossa missão é simplesmente certificar que o processo foi correto, que os resultados são corretos, e portanto o governo e a oposição estão de acordo sobre os resultados'', disse Manuel Medina, presidente da delegação de observadores do Parlamento Europeu.

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