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Garoto tem a temperatura medida em Lagos, na Nigéria | Akintunde Akinleye/Reuters
Garoto tem a temperatura medida em Lagos, na Nigéria| Foto: Akintunde Akinleye/Reuters

Ajuda

O papa Francisco pediu ontem que "não falte a ajuda necessária da comunidade internacional" diante da epidemia de ebola nos países africanos, Na Praça São Pedro, no Vaticano, Francisco recordou todos os que estão sofrendo por causa da epidemia e expressou sua compaixão com "todas as pessoas afetadas por essa doença terrível". O pontífice pediu ainda para os fiéis rezarem por todos os que perderam a vida em função da epidemia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que uma vacina contra o ebola deve estar disponível em grandes quantidades até o fim do ano para ajudar a controlar a epidemia da doença no oeste da África. Até hoje, não existe tratamento licenciado para o vírus, mas cientistas estão testando dois remédios possíveis.

O ebola matou mais de 5,8 mil pessoas em cinco países africanos. O surto recente é o primeiro a atingir áreas urbanas e tem sido difícil controlá-lo com os métodos tradicionais de isolamento dos infectados e monitoramento das pessoas com quem tiveram contato. Antes, especialistas haviam dito ser improvável o desenvolvimento de uma droga para o ebola em tempo de conter a epidemia atual. Ontem, no entanto, a OMS estimou que as quantidades de vacinas produzidas até o fim do ano devem ser suficientes para ter algum impacto sobre o surto.

Apoio

O líder dos republicanos no Comitê de Serviços Armados do Senado dos Estados Unidos vai barrar o envio de dinheiro para combater o ebola até que o governo do presidente Barack Obama forneça detalhes sobre como o Exército pretende proteger os funcionários norte-americanos que forem à África ajudar na luta contra a doença. O senador Jim Inhofe, de Oklahoma, também quer mais informações sobre os impactos financeiros e logísticos que essa assistência iria impor sobre o orçamento do país destinado à defesa, que já está sobrecarregado.

O governo norte-americano apresentou dois pedidos ao Senado para que autorizasse a liberação de até US$ 1 bilhão para o combate à doença. Os recursos serviriam para financiar soldados, transportes, trabalhadores da saúde e suprimentos médicos.

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