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Sede da OMS em Genebra, na Suíça: estatística inclui dados de mortes pela Covid-19 e causadas por outras doenças que não puderam ser tratadas, devido à sobrecarga dos sistemas de saúde
Sede da OMS em Genebra, na Suíça: estatística inclui dados de mortes pela Covid-19 e causadas por outras doenças que não puderam ser tratadas, devido à sobrecarga dos sistemas de saúde| Foto: Wikimedia Commons

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira (5) que a Covid-19 provocou 15 milhões de mortes diretas e indiretas em todo o planeta, o dobro do que havia sido calculado inicialmente.

Ao todo, a agência da ONU apontou que 14,9 milhões de óbitos podem estar associados à pandemia, o que representa um ponto médio entre um mínimo de 13,3 milhões e um máximo de 16,6 milhões de óbitos registrados de 1º de janeiro de 2020 até 31 de dezembro de 2021.

O montante inclui as 6,24 milhões de mortes por Covid-19 que foram notificadas oficialmente à OMS pelos 194 países que integram a organização.

O restante corresponde a mortes provocadas pela Covid-19, mas que não foram reportadas dessa forma, assim como aquelas causadas por outras doenças que não puderam ser tratadas, devido à sobrecarga dos sistemas de saúde, na etapa aguda da pandemia.

A OMS denominou este cálculo de “morte em excesso”, ou seja, a diferença entre as mortes que foram registradas no período de dois anos e aquelas que poderiam ter ocorrido se não fosse a propagação do novo coronavírus.

“Estes dados não apenas apontam o impacto da pandemia, mas sim a necessidades de que todos os países invistam nos sistemas sanitários mais fortes, que sejam capazes de manter os serviços sanitários em tempos de crises, e que tenham sistemas de informação em saúde fortes”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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