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A tenista chinesa Peng Shuai em foto de 4 de fevereiro de 2017, durante disputa do torneio aberto de tênis de Taiwan. A ONU cobrou uma investigação transparente sobre as denúncias feitas por Peng
A tenista chinesa Peng Shuai em foto de 4 de fevereiro de 2017, durante disputa do torneio aberto de tênis de Taiwan. A ONU cobrou uma investigação transparente sobre as denúncias feitas por Peng| Foto: EFE/EPA/RITCHIE B. TONGO

O Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos reforçou nesta terça-feira a necessidade de que sejam investigadas as "graves acusações de agressão sexual" feitas pela tenista Peng Shuai contra o ex-vice-primeiro-ministro da China, Zhang Gaoli.

"O mais importante é que as autoridades chinesas garantam uma investigação transparente", garantiu Marta Hurtado, porta-voz do gabinete da Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

A declaração insiste que "devem ser respeitadas completamente as liberdades de movimento e de expressão da tenista".

Hurtado se recusou a afirmar se a chamada por vídeo feita no domingo por Peng, com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, segundo o Escritório da ONU, é prova suficiente para demonstrar que a tenista está bem.

A preocupação sobre o estado da atleta chinesa, número 1 do mundo no circuito de duplas femininas, começou no último dia 2, quanto ela publicou uma carta nas redes sociais - que foi rapidamente censurada -, acusando o ex-vice-premiê de tentá-la forçar a fazer sexo com ele.

A organização do circuito feminino (WTA) tem liderado os esforços para pedir detalhes sobre o paradeiro atual de Peng, inclusive com ameaças de suspensão das relações com a China. A entidade mantém as dúvidas e cobranças, mesmo após a conversa da tenista com o presidente do COI.

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