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Mais três líderes do movimento de oposição dos camisas-vermelhas se entregaram à polícia on­­tem, em meio aos esforços do governo da Tailândia para retomar a ordem após um dia de caos, distúrbios e incêndios. O governo quer processar todos os líderes pelo que classificou de "crime organizado".

"Nós estamos confiantes de que nos próximos dias a paz e civilidade voltarão à Tailândia", disse o porta-voz do governo, Panitan Wattanayagorn. "Nós entendemos a frustração deles, mas a violência que ocorreu ontem (quarta-feira) à noite estava além da frustração. Era crime organizado."

Segundo o jornal The Bang­­kok Post, Veera Musikhapong, Weng Tojirakarn e Korkaew Pi­­kulthong, líderes da Frente Uni­­da pela Democracia e Contra a Ditadura, se entregaram a polícia na Divisão de Supressão ao Crime.

Korkaew emitiu um comunicado pedindo aos camisas-vermelhas em todo o país que pa­­rem com os protestos e para que as tropas parem de atirar nas pessoas.

Ontem outros líderes – Nat­­thawut Saikua, Jatuporn Prom­pan, Wiphutalaeng Pattana­­phum­­thai, Nisit Sinthuprai e Kwanchai Praipana – também se entregaram com pedidos para que os camisas vermelhas encerrem os protestos.

Apesar de as autoridades te­­rem restaurada a ordem em boa parte de Bangcoc ontem, a paz ainda é frágil e há dúvidas de que os camisas vermelhas efetivamente desistiram dos protestos.

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